Você já se deparou com alguém, seja criança ou adulto, que parece frequentemente imerso em seus próprios pensamentos, lutando para manter o foco e demonstrando inquietude? Esses são alguns dos sinais característicos de pessoas que possuem o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Este transtorno é uma realidade, e neste artigo, vamos explorar mais sobre o que é e quais são os seus sinais distintivos.
O que é TDAH?
O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade é uma condição que se manifesta por impulsividade, agitação excessiva e dificuldade de concentração. É crucial compreender que esses comportamentos são normais até certo ponto – todos enfrentamos dias em que estamos mais dispersos ou ansiosos. No entanto, quando esses comportamentos começam a interferir na socialização, saúde emocional e principalmente no aprendizado, é fundamental buscar cuidados específicos.
Segundo a definição da Associação Brasileira do Déficit de Atenção, o TDAH é um transtorno neurobiológico com causas genéticas, que geralmente se manifesta na infância e persiste ao longo da vida. Caracteriza-se predominantemente por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade.
Os sinais do TDAH geralmente começam a aparecer na infância, especialmente durante os anos escolares. Nessa fase, é comum observar a dificuldade das crianças em se concentrar, juntamente com momentos de inquietação aparentemente aleatórios. Aquele aluno que ora parece estar completamente distraído e, em seguida, extremamente focado? É um exemplo desses sinais.
A existência do TDAH sempre foi objeto de questionamentos devido à associação de suas características a uma suposta preguiça de aprender. Entretanto, estudos científicos já oferecem explicações para esses casos, embora a pesquisa sobre o transtorno ainda esteja em constante evolução.
Quais são as causas do TDAH?
De acordo com a Associação Brasileira do Déficit de Atenção, pesquisas científicas apontam alterações na região frontal do cérebro e suas conexões em indivíduos com TDAH. Essa área é responsável por controlar ou inibir comportamentos inadequados, além de ser associada à capacidade de atenção, memória, autocontrole, organização e planejamento. Assim, pessoas com TDAH apresentam alterações físicas e químicas no cérebro, indicando que o Transtorno do Déficit de Atenção não é resultado de fatores culturais ou ambientais, mas sim de predisposição genética.
É importante destacar que o TDAH é o transtorno mais comum entre crianças e adolescentes, afetando cerca de 3 a 5% das crianças. Embora persista ao longo da vida, suas características podem ser gerenciadas e os sinais podem ser amenizados com o tempo.
Quais são os sinais de TDAH?
- Desatenção: Dificuldade em manter o foco, facilmente distraído por novidades, atividades ou ruídos, tanto durante atividades escolares quanto tarefas domésticas simples.
- Agitação excessiva: Incapacidade de ficar parado, constante movimento de objetos ao redor, fala incessante e necessidade contínua de se ocupar.
- Dificuldade em seguir instruções: Dificuldade em compreender e seguir orientações, não por preguiça, mas pela dificuldade em processar as informações.
- Ansiedade: Ansiedade persistente, dificuldade em se acalmar, interrompendo ou respondendo antes do tempo adequado.
- Desempenho escolar abaixo da média: Embora o TDAH não seja a única causa, é essencial investigar se as dificuldades de aprendizado e o desinteresse nas aulas estão relacionados ao Transtorno do Déficit de Atenção.
Compreender o TDAH é fundamental para oferecer suporte adequado às pessoas que enfrentam esse transtorno. Reconhecer os sinais e buscar orientação profissional pode fazer uma diferença significativa na vida daqueles que convivem com o TDAH.
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MONIQUE NOGUEIRA COBRA DUQUES